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sexta-feira, 29 de maio de 2009

Handebol


APRENDA A JOGAR
Regras Básicas:
• Área do Gol: Fica entre a linha de fundo e a linha de 6m. Somente o goleiro pode permanecer na área de gol. O atacante que penetra essa área é castigado com um tiro livre; se for propositadamente e não tiver a posse da bola, será dado tiro livre. O jogador que invadir a área de gol, depois de ter lançado a bola, não está sujeito a qualquer punição, desde que isso não resulte em prejudizo para a ação do adversário.
• Goleiro / Gol: O goleiro é o único jogador que pode se deslocar para qualquer posição da quadra; é o único que pode parar ou rebater a bola com os pés (mas isso apenas na sua área), fora dela deve jogar como qualque jogador de linha. Só sera considerado gol a bola que lançada regularmente ultrapasse inteiramente a linha de gol por, dentro da baliza.
• Manejo da Bola: É permitido lançar, bater, empurrar, socar, parar e pegar a bola, não importa de que maneira, com a ajuda das mãos, braços, cabeça, tronco, coxas e joelhos. Segurar a bola durante o máxio de três segundos, mesmo ela estando no chão. Fazer o máximo de três passos com a bola na mão. É proibido conduzir ou manejar a bola com os pés.
• Comportamento: - Para com o adversário - Utilizar os braços ou as mãos para se apoderar da bola. Tirar a bola da mão do adversário com as mãos abertas, não importa de que lado. Bloquear o caminho ao adversário com o corpo. É proibido arrancar a bola do adversário com uma ou duas mãos, assim como bater com o punho na bola que o mesmo tem as mãos.
• Tiro de meta: O tiro de meta é ordenado nos seguintes casos: quando, antes de ultrapassar a linha de fundo, a bola tenha sido tocada por um jogador da equipe atacante ou pelo goleiro da equipe defensora, estando este dentro da sua área de gol. O tiro de meta deve ser cobrado dentro da área do goleiro, e só ele poderá colocar a bola em jogo.
• Tiro lateral: O tiro lateral é ordenado desde que a bola tenha ultrapassado totalmente a linha lateral. Ao ser cobrado o jogador deverá manter um pé sobre a linha lateral e o outro fora da quadra, caso isto seje desrespeitado o árbitro poderá ordenar nova cobrança de lateral ou aplicar reversão, dando o direito da cobrança a equipe adversária.
• Tiro de 7m: Este tiro apenas é ordenado com a execução de uma falta grave sobre o adversário; no momento da cobrança os jogadores da defesa e ataque deverão permanecer atrás da linha de 9m. O jogador que for cobrar deverá manter um pé fixo perante a linha de 7m, não podendo invadí-la ou mover este pé.
• Tiro livre: É ordenado tiro livre nos seguintes casos: entrada ou saída irregular de um jogador; mau comportamento; faltas cometidas pelos jogadores na área de gol; lançamento intencional da bola para sua área de gol; faltas do goleiro; execução ou conduta irregular nos tiros de lateral, escanteio, livre, tiro de meta e 7m; atitude antidesportiva.
• Execução: Antes da execução de todos os tiros citados acima a bola deverá pousar na mão do lançador e todos os jogadors deverão ter tomado a posição regularmente. Apenas o lançador pode tocar na bola e este não deve ficar batendo-a contra o chão, pois o árbitro pode considerar o tiro como cobrado e aplicar reversão da jogada.

A Quadra de Handebol e suas medidas:

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Tarefa da semana

De acordo com a parte de discussão do artigo científico, quais foram as variáveis analisadas e qual a importância de cada uma delas?
Vocês teriam vontade de realizar uma pesquisa como esta na escola?
Responder até 25/05

sábado, 16 de maio de 2009

Tarefa da semana

Como a tarefa dessa semana depende da entrega do trabalho por parte de vocês, só postarei a nova no dia 19.o5, ok?

domingo, 10 de maio de 2009

Tarefa da semana

OI! Essa semana vocês lerão a parte de Material e Métodos e mandaram para o email TODAS as palavras que não conheçam o significado, ok? TODAS!!!
Até 18.05!
Lembrando que a tarefa da semana passada , só receberei até 11/05!(amanhã).

terça-feira, 5 de maio de 2009

Leiam como uma jovem pode ser brilhante...

Bonita, inteligente, dançarina e uma das vencedoras de um concurso promovido pela Unesco que trouxe o tema: Como Vencer a Pobreza e a Desigualdade. O texto abaixo foi considerado um dos cinco melhores, num universo de 50 mil concorrentes. Essa é Clarice Zeitel Vianna Silva, 26 anos, estudante de direito, dançarina do caldeirão do Huck. Talvez, o pré-requisito de ser dançarina tenha chamado a atenção da mídia para o concurso promovido pela UNESCO. E ainda bem...pois não só o tema desenvolvido por Clarice é muito bom, como os demais apresentados também o são.



"É disso que o Brasil precisa: mudanças
estruturais, revolucionárias, que quebrem esse
sistema-esquema social montado..."
Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – RJ
PÁTRIA MADRASTA VIL
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência... Exagero
de escassez... Contraditórios?? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não
pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância
de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada – e friamente
sistematizada – de contradições.
Há quem diga que "dos filhos deste solo és mãe gentil.", mas eu digo que não
é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil
está mais para madrasta vil.
A minha mãe não "tapa o sol com a peneira". Não me daria, por exemplo, um
lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica. E mesmo há
200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a
liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me
enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro PACote que fosse efetivo na resolução
do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que
de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de
oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A
minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta,
por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem
esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas,
mudanças que transformem! A mudança que nada muda é só mais uma
contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a
pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância
que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade:
nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado
não modificam a estrutura. As classes média e alta – tão confortavelmente situ127
Como vencer a pobreza e a desigualdade | How to stop poverty and inequality | Comment vaincre la pauvreté et l'inégalité'
adas na pirâmide social – terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve
mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro
pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com
a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe
que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um
posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por
todos...
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Perguntese:
quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil?
Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?
..........................................

domingo, 3 de maio de 2009

Gabarito da prova

QUESTÕES

1. Eduardo, um indivíduo do sexo masculino, com 87 kg, 1,92m de altura, 30 anos, resolveu iniciar uma nova rotina de atividades físicas. Curioso, ele deseja saber em qual biotipo se encaixa e qual a sua necessidade diária de calorias (TMB).
Com os textos e informações abaixo, ajude-o a descobrir esses dados. (respostas sublinhadas).

• A fórmula para calcular o Índice de Massa Corporal é:
IMC = peso / (altura)2
• Tabela IMC
Cálculo IMC Situação
Abaixo de 18,5 Você está abaixo do peso ideal
Entre 18,5 e 24,9 Parabéns — você está em seu peso normal!
Entre 25,0 e 29,9 Você está acima de seu peso (sobrepeso)
Entre 30,0 e 34,9 Obesidade grau I
Entre 35,0 e 39,9 Obesidade grau II
40,0 e acima Obesidade grau III










• BIOTIPO
Principalmente três tecidos determinam o tipo corporal de uma pessoa: os ossos, os músculos e as reservas de gordura. Com base nesses componentes, pesquisadores definiram três características físicas: ectomorfo, mesomorfo e endomorfo.

A resposta do cálculo é 23,6
Biotipo mesomorfo


• TMB
Para calcularmos o metabolismo basal de um indivíduo, ou seja, quantas calorias o indivíduo necessita para sobreviver em repouso, segundo WILLIAMS (1995), basta substituirmos os dados abaixo como peso, altura e idade, do mesmo na equação de Harris Benedict abaixo.
TMB = Taxa Metabólica Basal em kcal/dia
Equação de Harris-Benedict (1919)
HOMENS: TMB = 66,47 + (13,75 . P*) + ( 5,00 . A*) - (6,76 . I*)
MULHERES: TMB = 655,1 + (9,56 . P*) + ( 1,85 . A*) - (4,68 . I*)
• P = Peso em Kg/ *I = Idade em anos/ *A = Altura em cm
A resposta do cálculo é 1.069,52 kcal por dia

A segunda questão requeria entendimento prévio do que seriam fontes energéticas e daí partir para a criação de um diagrama( desenho ou gráfico). A maioria fez resumo...
A resposta do enigma...
ZENITH
POLARS
Basta substituir as letras pelas correspondentes verticalmente, exemplo:

ODUCIÇIE FÁHACI
EDUCAÇÃO FÍSICA
Entenderam? Agora é só brincar de mandar cartas enigmáticas, faz muito bem ao cérebro!!!

Vamos para o 2º!!!

Oi, pessoal!!!
Agora já estamos acostumados a aprender e conhecer novos assuntos pela internet, vamos aprofundar nossos estudos sobre composição corporal.
O artigo abaixo será estudado por partes até o final do 2º bimestre .
A primeira tarefa é ler o resumo e a introdução e mandar comentário( inteligente e inteligível) para o meu e-mail, ok?
Até o dia 11.05!



Revista Brasileira de Epidemiologia
ISSN 1415-790X versãoimpressa
Rev. bras. epidemiol. v.11 n.1 São Paulo mar. 2008
doi: 10.1590/S1415-790X2008000100015
ARTIGOS ORIGINAIS



Associações entre atividade física, índice de massa corporal e comportamentos sedentários em adolescentes



Associations between physical activity, body mass index, and sedentary behaviors in adolescents





Kelly Samara da SilvaI, II; Markus Vinicius NahasI, II; Luana Peter HoefelmannII; Adair da Silva LopesI, II; Elusa Santina de OliveiraI, II

IPrograma de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Federal de Santa Catarina
IINúcleo de Pesquisa em Atividade Física e Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina

Correspondência






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RESUMO

OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo determinar a associação do índice de massa corporal (IMC) com os níveis de atividade física (AF) e comportamentos sedentários (assistir TV, usar computador ou jogar videogames) em adolescentes de escolas públicas do Estado de Santa Catarina (15-19 anos; n = 5.028).
MÉTODOS: As informações foram coletadas por meio de questionário desenvolvido e validado para adolescentes. Foram considerados insuficientemente ativos, os jovens que não acumulavam pelo menos 300 minutos/semana de atividades físicas moderadas ou vigorosas. Considerou-se para o uso excessivo de TV e computador/games um tempo > 2 horas/dia; para excesso de peso corporal, utilizou-se a tabela internacional de IMC para adolescentes.
RESULTADOS: O excesso de peso corporal foi mais prevalente entre os rapazes (12,7% vs 7,9%, p<0,001), e houve uma maior proporção de moças insuficientemente ativas (37,0% vs 21,0%, p<0,001). A chance de ter excesso de peso corporal foi 74% maior entre os rapazes pouco ativos em comparação com os ativos, e entre as moças de menor renda familiar (OR=1,85) e as que residiam na zona urbana (OR=2,22). A chance de serem menos ativos foi 43% maior entre os rapazes que assistiam mais TV e 73% maior para aqueles com excesso de peso corporal. Nas moças, a chance de pouca atividade física foi 54% maior entre as que trabalhavam.
CONCLUSÕES: a prevalência de excesso de peso corporal foi maior entre os rapazes, mesmo sendo mais ativos do que as moças. Nos rapazes, o excesso de peso estava significativamente associado à menor prática de atividade física e, nas moças, à menor renda familiar e local de moradia.

Palavras-chave: Sobrepeso. Obesidade. Atividade física. Computador. Televisão. Adolescente.


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ABSTRACT

OBJECTIVE: The objective of this study was to analyze the associations of body mass index (BMI) with physical activity, sedentary behaviors (TV, computer/videogames) in a representative sample (n=5,028) of adolescents (15-19 years) in the State of Santa Catarina, Brazil.
METHODS: Data was collected using a validated health behavior questionnaire developed for adolescents. Excess body weight was determined according to the international BMI tables developed for adolescents. Students were classified as not being physically active if they reported having less than 300 minutes of moderate/vigorous physical activity (MVPA) per week. Two or more hours a day was considered excess screen time (TV, computer, games).
RESULTS: Excess body weight was more prevalent (p<0.001) among boys (12.7%) than girls (7.9%), but inadequate physical activity was more prevalent (p<0.001) among girls (37%) than boys (21%). Less active boys had a greater chance (74%) of having excess body weight when compared to active ones. Among girls, those belonging to families with lower income (OR=1.85) and living in urban areas (OR=2.22) were at greater risk of having excess body weight. An inadequate level of physical activity was seen among boys with excess screen time or excess body weight. Also, working girls were more likely (54%) of being less active.
CONCLUSIONS: Excess body weight was more prevalent among boys, although they were more active than girls. For boys, excess body weight was inversely associated with physical activity, while, for girls, it was more prevalent among those with lower income and who lived in urban areas.

Keywords: Overweight. Obesity. Physical activity. Computer. Television. Adolescent.


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Introdução

A obesidade e o sedentarismo representam problemas importantes para a saúde pública, tanto pelo aumento acelerado em suas prevalências como pela associação com efeitos adversos à saúde cardiovascular e metabólica em idades cada vez mais precoces1. Por outro lado, são muitas as evidências de que a prática regular de atividades físicas auxilia no controle e manutenção do peso corporal2 e na redução de riscos cardiovasculares3.

Nas últimas três décadas, a prevalência de excesso de peso corporal entre os jovens cresceu significativamente em diversos países, inclusive no Brasil4, e mudanças nos padrões de atividade física acompanharam essa tendência5,6. Estudos com crianças e adolescentes observaram que a diminuição da prática de atividades físicas nas escolas e nas comunidades pode ser, em parte, decorrente do aumento do tempo despendido diante da TV ou do computador7. Levantamentos nacionais8 e internacionais9-14 também encontraram forte associação entre baixos níveis de atividade física e aumento na prevalência de sobrepeso em adolescentes.

Blair e Brodney2, em pesquisa longitudinal, constataram que o aumento no índice de massa corporal é um fator de risco secundário quando o nível de atividade física é elevado. Embora vários estudos considerem que os adolescentes menos ativos estão mais propensos à obesidade, a relação entre atividade física e obesidade,
nessa população, não foi claramente estabelecida. Assim, o presente estudo teve como objetivos: (a) determinar a prevalência de excesso de peso corporal e os níveis de atividade física numa amostra probabilística de adolescentes do Estado de Santa Catarina; (b) comparar a prevalência de excesso de peso corporal em adolescentes considerados ativos e pouco ativos; e (c) analisar a relação entre a atividade física, excesso de peso corporal, tempo de TV e uso do computador/games.



Material e Métodos

Este estudo é parte de um levantamento epidemiológico de corte transversal sobre o Estilo de Vida e os Comportamentos de Risco dos Jovens Catarinenses – COMPAC, desenvolvido em 2002 pelo Núcleo de Pesquisa em Atividade Física e Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina – NUPAF/UFSC. Este projeto foi financiado pelo CNPq, recebeu parecer de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (nº 064/2000 de 11/09/2000) e acompanha normas da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde sobre pesquisa envolvendo seres humanos.

A população incluiu estudantes do Ensino Médio, de 15 a 19 anos de idade, de ambos os sexos, matriculados em escolas públicas do Estado de Santa Catarina. Em todo o Estado, existiam 26 Unidades Regionais de Educação, com cerca de 205 mil jovens matriculados no ensino secundário, segundo dados da Secretaria de Estado da Educação. O processo amostral foi realizado em três estágios: I – Unidades Regionais de Educação em cada uma das seis regiões geográficas do Estado (Oeste, Planalto Serrano, Norte, Vale do Itajaí, Litoral e Sul); II – Escolas (segundo o porte da escola: grande – mais de 500 alunos; médio – 200 a 499; e pequeno – menos de 200 alunos); e III – Turmas (aleatória por conglomerado, conforme relação fornecida pela Secretaria de Educação do Estado).

Para calcular o número de adolescentes da amostra, considerou-se a proporcionalidade dos alunos dos turnos diurno e noturno, a representatividade por sexo, o tamanho da escola e a região geográfica. Utilizou-se o cálculo amostral proposto por Luiz e Magnanini15, considerando um intervalo de confiança de 95% e erro tolerável de 2%. Como a amostra foi por conglomerados (turmas intactas), multiplicou-se por dois (efeito do design amostral – deff) o tamanho inicialmente calculado. Com isso, estimou-se em cerca de 4.800 escolares o tamanho mínimo da amostra e, por segurança, decidiu-se acrescentar 25% para os casos de perda na coleta.

Seguindo o plano amostral, 5.463 sujeitos responderam ao questionário e, após serem excluídos os estudantes fora da faixa etária (n = 380) e os que não preencheram completamente o questionário (n = 55), a amostra final ficou em 5.028 adolescentes, mantendo-se o poder estatístico inicial. As informações foram coletadas através do questionário COMPAC (Comportamento do Adolescente Catarinense), que foi construído a partir de componentes de outros instrumentos de uso internacional, para avaliar o estilo de vida e comportamentos de risco de adolescentes, escolares do ensino médio. No processo de validação do instrumento, consideram-se os seguintes aspectos: validade de face e conteúdo (por análise de três especialistas na área, professores doutores da UFSC); reprodutibilidade (teste-reteste, em grupos, administrado por um mesmo aplicador com intervalo de uma semana); e objetividade (teste-reteste com aplicadores diferentes). Além disso, uma aplicação piloto permitiu avaliar o tempo médio para responder ao questionário e as possíveis dúvidas de interpretação dos estudantes. Participaram desse processo de validação, 60 estudantes do ensino médio de escolas que não foram incluídas na amostra geral da pesquisa, com idades de 15 a 19 anos. Foram utilizados os seguintes procedimentos estatísticos para análise: ANOVA-one way, cálculo do Coeficiente de Correlação Intraclasse (R), e o índice Kappa.

O tempo médio de aplicação do questionário ficou em 20 minutos (de 15 a 25 minutos), não tendo sido observada qualquer dúvida de entendimento nas questões. Os valores de R para os itens independentes e agrupados por unidade temática variaram de 0,64 a 0,99, podendo-se considerar o instrumento como válido e confiável para utilização com estudantes do ensino médio, com idades de 15 a 19 anos.

As questões sobre atividades físicas incluíram a prática de esportes e outras atividades de lazer, atividades domésticas, ocupacionais e a forma de deslocamento ativo (caminhar ou pedalar) para a escola ou trabalho. Para classificação dos níveis de atividade física, adotou-se como ponto de corte o total de 300 minutos semanais de atividades físicas moderada a vigorosa – AFMV. Foram considerados suficientemente ativos, os jovens que acumularam um mínimo de 300 minutos/semana de AFMV16. Em relação aos comportamentos sedentários (horas de TV; Computador/games), os alunos responderam a duas questões objetivas: (a) Em geral, quantas horas por dia você assiste TV durante a semana? e (b) Quantas horas por dia você usa o computador e/ou videogame? Determinou-se como tempo excessivo de TV e Computador/games o uso por tempo e" 2 horas/dia17. O índice de massa corporal (IMC) foi calculado por meio de medidas referidas do peso corporal (kg) e da estatura (m), sendo classificados como excesso de peso corporal os jovens com valores de IMC superiores aos pontos de corte, por idade e sexo, na tabela para adolescentes18.

Na análise estatística, foi utilizado o teste do Qui-quadrado para comparação do excesso de peso corporal, nível de atividade física e comportamentos sedentários entre os sexos e em cada sexo. Para comparar a prevalência de excesso de peso corporal nos adolescentes classificados como ativos e pouco ativos, foi utilizado o Teste de Proporção, e, para medida de associação, recorreu-se à análise de regressão logística multivariada, estratificada por sexo, para dois modelos de variável dependente. No primeiro modelo, o IMC foi a variável dependente (excesso de peso corporal: sim ou não) e as independentes foram atividade física, assistir TV e usar o computador/games, tendo como variáveis de controle a idade (15 a 19 anos), renda familiar (> R$ 1.000,00 e < R$ 1.000,00); situação do domicílio (rural e urbano); morar com familiares (sim ou não); moradores por domicílio (até 4 pessoas ou e" 5 pessoas); número de irmãos (nenhum; 1-2 irmãos; 3 ou mais) e situação atual de trabalho (sim ou não). No segundo modelo, o procedimento foi similar, com inversão da atividade física, que passou a ser variável dependente (suficientemente ativo ou pouco ativo), e do IMC, como variável independente.



Resultados

Fizeram parte deste estudo 2.044 rapazes e 2.984 moças na faixa etária de 15 a 19 anos, selecionados aleatoriamente nas escolas públicas estaduais do Estado de Santa Catarina. Isso pode ser considerado uma das limitações no estudo, uma vez que as escolas particulares, com aproximadamente um terço do total de alunos secundaristas e provenientes de famílias com maior poder aquisitivo, não foram incluídas na amostra.

A prevalência de excesso de peso corporal foi maior nos rapazes quando comparados às moças (12,7% vs 7,9%, p < 0,001). Em relação à atividade física, 21% dos rapazes e 37% das moças foram classificados como pouco ativos (p < 0,001); para os comportamentos sedentários, mais de 70% dos adolescentes assistiam TV ou usavam o computador/games por tempo igual ou superior a duas horas por dia, não sendo observadas diferenças estatísticas significativas entre os sexos (p > 0,05).

Quando analisado o excesso de peso corporal entre os rapazes e moças, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as idades (p > 0,05). O mesmo foi observado quanto aos comportamentos sedentários (Tabelas 1 e 2). Em relação à atividade física, à medida que a idade aumentava a proporção de rapazes e moças insuficientemente (pouco) ativas era maior, sendo esta tendência estatisticamente significativa somente para o sexo feminino (p < 0,05).















A prevalência do excesso de peso corporal entre os jovens nos dois níveis de atividade física foi analisada em ambos os sexos (Tabela 3). Apesar de os valores percentuais do excesso de peso corporal serem diferentes entre os rapazes pouco ativos (15,5%) e os ativos (12,2%), não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes (p < 0,05) entre esses grupos.

Na análise por idade, encontrou-se maior prevalência entre os rapazes pouco ativos de 15 e 16 anos quando comparados aos ativos da mesma faixa etária (p < 0,05) e entre os que assistiam TV em excesso (p < 0,05). Nas moças, os níveis de atividade física não se mostraram associados à prevalência do excesso de peso corporal (p > 0,05).

Na análise de regressão logística ajustada, tendo como variável dependente o excesso de peso corporal (Tabela 4), os rapazes classificados como pouco ativos apresentaram 74% de chances a mais de terem excesso de peso corporal em comparação aos ativos. As demais variáveis não se mostraram associadas (p > 0,05). Nas moças, não foram observadas associações significativas entre o excesso de peso e a atividade física; porém, observou-se maior chance para o excesso de peso corporal entre aquelas com menor renda familiar (OR = 1,85; IC95% = 1,01-3,40) em relação às de maior renda (³ R$ 1.000,00) e entre as que residiam na zona urbana (OR = 2,22; IC95% = 1,04-4,78) quando comparadas às moças que moravam na zona rural.








Quando a variável dependente foi a atividade física (Tabela 5), verificou-se que as chances dos rapazes serem pouco ativos eram 43% maiores entre os que assistiam TV por tempo e" 2h/dia em relação aos que assistiam menos tempo, e 73% maior entre os que apresentaram excesso de peso corporal quando comparados àqueles que não apresentaram. Nas moças, a chance de praticar menos atividade física por semana foi 54% maior entre as que trabalhavam em comparação às que não trabalhavam (OR = 1,54; IC95% = 1,19-1,99), e as demais variáveis se mostraram dissociadas da atividade física.








Discussão

Rapazes e moças, nesta amostra, não diferiram quanto ao tempo dedicado a comportamentos sedentários (assistir TV e utilizar o computador ou jogar videogames). Enquanto a prevalência de excesso de peso corporal foi maior entre os rapazes, foi observada uma maior proporção de moças insuficientemente ativas (< 300 min/sem AFMV). Outros estudos com jovens nesta faixa etária também observaram maior prevalência de excesso de peso corporal entre os rapazes9,10,19, assim como maior proporção de rapazes suficientemente ativos em relação às moças8,10,20.

Thompson e colaboradores21 também relataram maior prevalência de sobrepeso em adolescentes do sexo masculino na Nova Escócia (Canadá), mas não houve diferenças nos níveis de atividade física entre os sexos. Outro estudo, realizado no Texas (EUA) e em Taumalipas (México), demonstrou que o nível habitual de atividades físicas foi maior entre os rapazes de ambas as cidades, e que não houve diferenças entre os sexos para o tempo gasto com TV (e" 3h/dia). Já o excesso de peso corporal foi maior nos rapazes do que nas moças na cidade do Texas22.

No presente estudo, a prevalência de excesso de peso corporal não diferiu entre as idades (15 a 19 anos) em ambos os sexos. O mesmo foi observado em adolescentes americanos14; porém, em jovens canadenses, verificou-se maior prevalência de excesso de peso corporal nos adolescentes de 15-16 anos em comparação aos de 11-14 anos9. Em relação à atividade física, a idade foi um fator discriminante entre as moças (as mais jovens eram mais ativas em comparação às mais velhas), o que não ocorreu entre os rapazes. Outros estudos têm mostrado uma redução nos níveis de atividade física com o aumento da idade em ambos os sexos21.

Entre as moças desse estudo, não foram observadas diferenças na prevalência de excesso de peso corporal quando comparados os grupos mais e menos ativos, assim como o tempo de TV. Entre os rapazes mais jovens (15/16 anos), ser pouco ativo e assistir mais que duas horas de TV por dia aumentava a chance de ter excesso de peso corporal em relação aos demais. Em outros estudos, à medida que a participação em atividade física aumentava, as chances dos jovens apresentarem excesso de peso diminuía9,12. No Third National Health and Nutrition Examination Survey, ao analisar crianças e adolescentes em estudos transversais seqüenciais (1988-1994), observou-se que os rapazes menos ativos e que assistiam mais TV apresentavam maior IMC em relação aos vigorosamente ativos e que assistiam menos TV (< 2h/dia). Entre as moças, não foram observadas diferenças significativas20.

Em adolescentes canadenses, não se observou associação entre os níveis de atividade física e o excesso de peso corporal21; entretanto, um estudo recente13 mostrou que moças americanas com sobrepeso e obesidade apresentavam, respectivamente, 10% e 6% menos atividade física em comparação com as de peso normal. Em relação aos comportamentos sedentários, diversos estudos demonstraram associação entre o tempo de TV e o excesso de peso corporal9,10,23,24. Já o uso do computador não se mostrou associado ao excesso de peso corporal ou a pouca atividade física nesse estudo, como ocorreu em outras pesquisas10,24.

Ao considerar o excesso de peso corporal como variável dependente, observou-se maior chance dessa ocorrência entre os rapazes pouco ativos em comparação com os ativos. Estudo longitudinal (1997-2000) demonstrou decréscimo da chance de ter sobrepeso e obesidade entre os adolescentes que faziam mais de trinta minutos de atividade física por dia; entretanto, não foram observadas associações significativas com os comportamentos sedentários6. Nos Estados Unidos, os rapazes com menos sessões semanais de atividade física apresentaram aumento do sobrepeso quando comparados aos que realizavam mais de cinco sessões25. Em um estudo realizado com jovens japoneses, a inatividade física também se mostrou associada ao excesso de peso corporal em adolescentes de ambos os sexos19.

Um estudo realizado com adolescentes de 34 países observou que a chance de sobrepeso reduzia quando a atividade física (e" 60 minutos/dia) aumentava (tendência observada em 29 dos 34 países). Em 22 dos países analisados nesse estudo, o excesso de peso corporal era menos prevalente quando o tempo de TV diminuía (< 3 horas/dia); porém, o uso do computador não apresentou associação significativa com o excesso de peso corporal11. Apesar do presente estudo não ter encontrado associação do tempo de TV com o excesso de peso corporal, diversos autores encontraram maior chance de sobrepeso entre os adolescentes que assistiam mais horas de TV9,14,23,25. Por outro lado, pode-se considerar que não é apenas o tempo de TV que determina o aumento do peso corporal, e sim a redução do nível de atividade física geral, que acontece também em função do aumento de tempo dedicado ao uso da TV e do computador.

Com o intuito de responder a esse questionamento, adotou-se a atividade física como variável dependente para analisar a influência dos comportamentos sedentários e do excesso de peso entre os adolescentes classificados como pouco ativos. Os resultados demonstraram que a chance de ser pouco ativo foi maior entre os rapazes que assistiam mais de 2h/dia de TV (OR = 1,43; IC95% = 1,00-2,07) e entre os que apresentavam excesso de peso corporal (OR = 1,73; IC95% = 1,08-2,79), em relação aos seus pares. Nas moças, a atividade física mostrou-se dissociada do excesso de peso corporal e dos comportamentos sedentários.

Adolescentes canadenses que assistiam mais TV também eram mais inativos em relação aos que assistiam menos26. Em adolescentes americanos, a atividade física associou-se ao tempo gasto vendo TV somente entre as moças23. Berkey et al.27, em estudo de corte (1997-1998), observaram que o aumento da atividade física reduziu o excesso de peso corporal nos adolescentes de ambos os sexos. Também foi observado que os adolescentes chineses que faziam mais de 60 minutos de atividade física por dia apresentaram menor chance de excesso de peso corporal em comparação com os que realizavam menos de 30 min/dia6. Dados transversais do Third National Health and Nutrition Examination Survey demonstraram que a chance de sobrepeso e obesidade foi menor entre os rapazes que participavam de atividade física em comparação com os que não participavam. As moças de 14-16 anos que faziam exercícios e esporte também reduziram as chances de excesso de peso corporal14.

Em relação às variáveis demográficas e socioeconômicas, os resultados deste estudo demonstraram maior chance de excesso de peso corporal entre as moças que residiam na zona urbana e as de baixa renda familiar em comparação com as que moravam na zona rural e de renda elevada. As moças que trabalhavam foram menos ativas em relação às que não trabalhavam. No estudo realizado com adolescentes de 15-19 anos das regiões nordeste e sudeste do Brasil (Pesquisa sobre Padrões de vida PPV 1996-1997), observou-se que a renda familiar elevada influenciou o excesso de peso corporal entre os rapazes de ambas as regiões. A prevalência também foi maior entre os mais jovens e que moravam em famílias com até quatro pessoas na região nordeste. Entre as moças, não foram observadas associações28, divergindo do presente estudo.

Dentre as limitações, destaca-se a obtenção do IMC por meio de medidas auto-referidas de estatura e massa corporal. Diversos pesquisadores têm utilizado essa forma de avaliação9,23 e estudos de validação demonstraram boa correlação entre medidas referidas e auferidas em adolescentes (r = 0,87-0,93)29. As demais variáveis também foram auto-relatadas por meio de um questionário, podendo apresentar valores subestimados ou superestimados, por se tratarem de comportamentos socialmente indesejáveis ou desejáveis. O questionário, porém, é um instrumento bastante difundido em estudos epidemiológicos pelo fácil acesso a grandes grupos e o baixo custo. Além disso, a não inclusão das escolas particulares do Estado pode ser considerada como outra limitação do estudo.

Pode-se concluir que os rapazes apresentaram maior prevalência de excesso de peso corporal e eram mais ativos do que as moças, e que mais de 70% dos jovens em geral tinham comportamentos sedentários em excesso (dois terços dos adolescentes assistiam TV e um terço usava computador/games duas ou mais horas por dia). Nos rapazes, o excesso de peso corporal associou-se à menor prática de atividades físicas e, nas moças, observou-se maior prevalência de excesso de peso corporal entre aquelas de menor renda familiar e com local de residência na zona urbana. Por sua vez, o menor nível de atividade física foi associado ao excesso de peso corporal e tempo excessivo de TV nos rapazes, e ao fato de ter um trabalho nas moças.



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