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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Texto para prova

Notícias da Educação Física


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O que acontece com o ácido lático e como é o processo de sua remoção?

Posted: 23 Jun 2011 02:22 AM PDT

O ácido lático é removido do sangue e dos músculos durante a recuperação após um exercício exaustivo. Em geral, são necessários 25 minutos de repouso para remover a metade do ácido lático acumulado.

A fadiga surge após os exercícios nos quais se acumularam quantidades máximas de ácido lático, a recuperação plena implica na remoção desse ácido tanto do sangue quanto dos músculos esqueléticos que estiverem ativos durante o período precedente de exercícios.

Em geral pode-se dizer que são necessários 25 minutos de repouso-recuperação após um exercício máximo para se processar a remoção de metade do ácido lático acumulado, isso significa que cerca de 95% do ácido serão removido em 1 hora e 15minutos de repouso, após um exercício máximo.

O termo repouso-recuperação se dá pelo fato que o ácido lático é mais velozmente removido se a recuperação ativa em baixa intensidade for empregada após o exercício, do que se o individuo permanecer em repouso (inativo) logo após o exercício.

Durante um exercício submáximo, porém árduo, no qual o acúmulo de ácido lático não é tão grande, será necessário menos tempo para sua remoção durante a recuperação.

Em condições aeróbias, o ritmo de remoção do lactato por outros tecidos correspondentes ao seu ritmo de formação, resultando na ausência de qualquer acúmulo efetivo de lactato, isto é, a concentração sanguínea de lactato se mantêm estável. Somente quando a remoção não mantém parelismo a produção, o lactato acumula-se no sangue.

Existem 3 destinos possíveis para o ácido lático

- Excreção na urina no suor - sabe-se que o ácido lático é excretado na urina e no suor. Entretanto, a quantidade de ácido lático assim removido durante a recuperação após um exercício é negligencial.

- Conversão em glicose e/ou glicogênio - já que o ácido lático é um produto da desintegração dos carboidratos (glicose e glicogênio), pode ser transformado de novo em qualquer um desses compostos no fígado, na presença de energia ATP necessária, contudo, e como já dissemos, a ressintese do glicogênionos músculos e no fígado é extremamente lento, quando comparado com a remoção do ácido lático. Além disso, a magnitude das alterações nos sanguíneos de glicose durante a recuperação também é mínima, portanto, a conversão do ácido lático em glicose e glicogênio é responsável apenas por uma pequena fração do ácido lático removido.

- Oxidação / conversão em Co2 e H2o, o ácido lático pode ser usado como combustível metabólico para o sistema do oxigênio, predominantemente pelo músculo, porém o músculo cardíaco, o cérebro, o fígado e o rim também são capazes dessa função. Na presença de oxigênio o ácido lático é transformado primeiro em ácido pirúvico, e a seguir em Co2 e H2o no ciclo de krebs e no sistema de transporte de elétrons, respectivamente. É evidente que o ATP é ressintetizado em reações acopladas no sistema de transporte de elétrons.





O uso de ácido lático como combustível metabólico para o sistema aeróbio é responsável pela maior parte do ácido lático. É fornecida pelo oxigênio consumido durante a fase de recuperação lenta (intensidade de trabalho abaixo de 60% do Vo2).

Como podemos lidar com o ácido atiço e o que fazer para sustentar a intensidade do exercício na presença dele.

A capacidade de gerar altos níveis sanguíneos de lactato durante um exercício máximo aumenta com o treinamento anaeróbio especifico de velocidade-potência e, subseqüentemente, diminui com um mau condicionamento.

A manutenção de um baixo nível de lactato conserva também as reservas de glicogênio, o que permite prolongar a duração de um esforço aeróbio de alta intensidade.

Foi observado em pesquisas que, a elevação dos níveis de lactato nos indivíduos treinados quando exercitados agudamente foi significativamente menor que a observada nos sedentários. Tais resultados reproduzem os achados clássicos descritos na literatura, o que nos permite avaliar como eficazes, tanto na intensidade do exercício agudo na determinação de modificações no metabolismo energético, quanto a protocolos de treinamento físico na produção de adaptações orgânicas.

Em outras palavras, treinar para aumentar o limiar anaeróbio.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Texto para prova

Princípios do Treino Desportivo

Posted: 27 May 2011 02:32 AM PDT


O treino desportivo apresenta-se como uma atividade física de longa duração, graduada de forma progressiva, individualizada, actuando especificamente nas funções humanas, fisiológicas e psicológicas, com o objectivo de superar tarefas mais exigentes do que as habituais. É assim que Bompa (1983) define treino desportivo. Ele, como muitos outros autores, apresenta definições baseadas em inúmeros estudos científicos sobre o tema.

O treino desportivo, quando aplicado adequadamente, provoca no organismo humano, adaptações morfológicas e funcionais, elevando assim o nível de forma física do indivíduo. Para tanto, alguns princípios devem ser seguidos para que a aplicação desse treino seja eficaz.





Vamos tratar daqueles considerados fundamentais em qualquer processo de treino:

Individualidade Biológica: a aplicação de cargas de treino respeitando a individualidade biológica de cada indivíduo é uma regra. Encontramos atletas que recebem a mesma sobrecarga de trabalho e reagem, sofrem adaptações, completamente diferentes. Neste caso, até as recuperações são diferentes. Para atletas jovens, é importante considerar as fases de crescimento e desenvolvimento em que se encontram. Para todos, o estilo de vida também conta;

Sobrecarga: o primeiro passo para acertarmos na determinação da sobrecarga são os testes de avaliação. Eles nos indicam em que patamar de forma o atleta se encontra e como poderemos estabelecer o volume e a intensidade da sobrecarga aplicada. Conforme os objectivos do atleta e seu nível de forma, devemos programar as cargas quanto aos aspectos de qualidade (intensidade) e quantidade (volume) de forma gradual e crescente;

Densidade: em todo o treino existem dois parâmetros – a carga ou estímulo e a pausa ou recuperação. Como já mencionado antes, a carga produz um desajuste dos sistemas e durante a recuperação, por meio da reacção do organismo, ocorre a adaptação e a super compensação. Essa recuperação necessita um tempo de repouso, ou uma diminuição da carga, para produzir todos os efeitos regenerativos e super compensatórios. Essa relação temporal entre a aplicação da carga e a recuperação denomina-se de densidade. A correcta utilização dessa relação determina a eficácia do treino.

Especificidade: outra regra bastante clara: se aplicarmos cargas de resistência, o atleta melhora a resistência. Neste caso, considerando as características próprias do desporto trabalhado, o planeamento deve conter elementos específicos (objectivos, métodos, meios, etc.) para desenvolvimento das capacidades desse desporto;

Reversibilidade: a interrupção do processo de treino provoca reversão dos efeitos obtidos ao longo do tempo. Essa perda apresenta um ritmo mais rápido para os treinos baseados na resistência e resistência de força, e mais lento para os treinos baseados na força explosiva e força máxima.

Iniciar um treino em qualquer nível não é tão simples quanto parece.

Tem que que haver um acompanhamento de um profissional, autorização médica, muita determinação e disciplina para atingir objectivos previamente definidos. Qualquer exercício tem que estar assente nos princípios do treino.

O primeiro principio do treino desportivo a ser analisado é o princípio da individualidade biológica que é a capacidade única dos seres vivos de responder ao agente que desencadeia o processo de stress.

Já o princípio da adaptação consiste em mudanças estruturais, funcionais e biológicas, geralmente irreversíveis, que passam de gerações para gerações. É a famosa genética, alguns têm maior facilidade de desenvolver uma capacidade física em comparação a outros, mesmo quando ambos utilizam o mesmo exercício.

O princípio desportivo da aclimação corresponde a mudanças estruturais reversíveis em função da imposição de estímulos não naturais ao organismo, ou seja, o exercício físico. São os resultados de um treino.

O princípio do treinamento desportivo da sobrecarga diz respeito à capacidade do exercício de ultrapassar as demandas fisiológicas, ou seja, os limites do corpo, obrigando o organismo a uma nova aclimação.

O princípio do treinamento desportivo da super compensação é a capacidade do organismo de aumentar as suas reservas energéticas após uma carga desgastante quase máxima, desde que seja submetido a um período de descanso suficiente.

O princípio do treinamento desportivo da especificidade está pautado na sua própria especificidade, ou seja, o treino deverá reflectir aquilo que queremos treinar ou melhorar. O princípio da continuidade diz que, a partir do momento em que deixamos de fazer uma certa atividade, o nosso desempenho não será igual naquela atividade.